Como começar a investir Veja 8 dicas para não errar

Como começar a investir? Veja 8 dicas para não errar!


Se você é iniciante no mundo dos investimentos e quer saber como começar a investir, este conteúdo pode te ajudar muito. Afinal, é comum que surjam várias dúvidas ou inseguranças no começo dessa jornada, uma vez que existem muitas opções no mercado.


A boa notícia é que com uma boa orientação – como estas que preparamos – qualquer investidor consegue dar os primeiros passos com segurança e maior rentabilidade. Acompanhe!


Qual a importância e vantagem de começar a investir.


A grande maioria dos brasileiros deixa boa parte do seu dinheiro na poupança. No entanto, a poupança definitivamente não é o melhor investimento e nem o mais seguro.


Assim, aplicar em outros produtos, seja de renda fixa ou de renda variável, é considerado uma necessidade — e não um luxo. Isso porque quando não se aplica o capital de forma inteligente, perde-se bastante poder de compra.


Portanto, a importância de começar a investir está intimamente ligada às vantagens que os investimentos trazem: além de permitir que o dinheiro renda mais, permite alcançar objetivos específicos.


Um deles, por exemplo, é conquistar patrimônio de relevância, como imóveis. Acontece que a compra de bens financiados é um dos grandes motivos do endividamento dos brasileiros, devido às altas taxas de juros. Então, investir com uma estratégia bem pensada permite adquirir esses bens de maneira muito menos onerosa.


Outras vantagens dos investimentos são a possibilidade de contar com uma reserva de segurança, e a garantia de um futuro mais tranquilo — quando o investidor se prepara para ter uma aposentadoria própria.


Agora, entenda quais passos são indicados quando estamos começando a investir.


Como começar a investir: dicas.


Quando o assunto é investimento, conhecimento e informação são as peças-chave para o sucesso. Se você não sabe muito bem por onde iniciar, ou deseja confirmar que está no caminho certo, chegou o seu momento! Confira nossas dicas de como começar a investir sem errar.


1 – Defina seus objetivos.


O ponto de partida para que seus investimentos tenham sucesso vem antes mesmo da escolha da aplicação. Estamos falando na definição de seus objetivos.


Na prática, isso significa estabelecer as metas financeiras – ou seja, entender o que você pretende alcançar com os investimentos. Essa etapa é fundamental porque suas decisões serão baseadas no resultado que deseja atingir.


Quer um exemplo?


Imagine que você deseja garantir uma renda para aposentadoria, ou pretende multiplicar seu patrimônio para comprar um apartamento dentro de 10 anos. Note como cada um desses objetivos é distinto. Para conseguir conquistá-los você precisa aplicar seu dinheiro nos ativos adequados para cada meta.


Vale mencionar que alguns objetivos podem mudar com o passar do tempo, assim como novos sonhos podem surgir. E a ideia é sempre direcionar seus movimentos rumo aos resultados que você quer alcançar.


2 – Faça um planejamento financeiro.


Antes de investir, é super indicado organizar-se financeiramente e fazer um planejamento detalhado. Explicamos.


Não faz muito sentido querer ganhar dinheiro com rendimentos quando se está perdendo dinheiro para juros na outra ponta – concorda? Portanto, a dica é verificar suas finanças de forma minuciosa e garantir que seus investimentos serão inteligentes. Tudo isso faz parte de uma jornada financeira saudável e lucrativa.


Veja alguns cenários.


Imagine que você tem contas a pagar que envolvem juros altos, mas elas estão em dia – como o financiamento do carro. Aqui, você pode estudar um investimento que lhe permita rentabilizar mais rápido para em determinado momento quitar o automóvel e ter um bom desconto de juros. Ou seja, além de ter economizado você ficaria livre para investir com outro propósito. Agora, imagine que você está com contas atrasadas que, além dos juros do parcelamento em si, são acrescidas de multas e taxas. Numa situação como essa o ideal é procurar negociar os débitos atrasados de forma que você não arque com mais despesas.


E para conseguir controlar suas finanças de maneira saudável, seja em qualquer um desses cenários, o essencial é anotar tudo o que você ganha e o que gasta.


As despesas incluem:


Contas fixas – que além das mais comuns como o aluguel ou a mensalidade da internet, englobam também as compras pequenas. Por exemplo: assinatura do serviço de streaming, pacote de dados do celular, academia e pacote de serviços da conta bancária. Impostos. Gastos variáveis. Quanto de juros você está pagando com parcelas de financiamentos e quanto de desconto você ganharia se quitasse de uma vez. Esse olhar é um pouco mais avançado, mas permite que você se organize para eliminar dívidas mais robustas com o próprio investimento.


No controle, também anote todas as entradas:


Salário, honorários, lucros ou qualquer outro dinheiro que entre na sua conta.


Com essa gestão financeira, é possível entender quais custos podem ser eliminados, como quitar algumas dívidas e principalmente quanto de dinheiro você conseguirá separar por mês para os seus investimentos.


3 – Entenda seu perfil de investidor.


Definir o perfil de investidor é mais do que uma dica para não errar: é um passo necessário.


Os três perfis possíveis são: conservador, moderado e ousado – também chamado de arrojado.


Entender qual mais tem a ver com você ajuda a selecionar os investimentos que devem fazer parte da sua carteira. Isso porque existem produtos indicados para todos os perfis de investidor.


Escolher o certo te ajuda a percorrer uma jornada mais produtiva e lucrativa.


4 – Aprenda sobre investimentos.


Para escolher em quais produtos financeiros investir, é sempre uma boa ideia conhecer como a maioria deles funciona.


Obviamente não é necessário que todos os investidores sejam especialistas, até porque existem inúmeras opções. Mas, compreender como os principais ativos, títulos e fundos operam, pode abrir seus horizontes para melhores oportunidades.


Somado a isso, aprender sobre investimentos de maneira geral é sempre útil. Isso inclui estudar o mercado financeiro, estar atualizado a respeito das políticas econômicas do Brasil e do mundo, ler sobre estratégias de investimentos e ouvir o que os especialistas têm a dizer.


Quanto mais informação você tiver, melhor irá investir e melhores serão seus resultados.


5 – Siga sua estratégia.


Depois de estabelecer seus objetivos, planejar suas finanças, traçar seu perfil de investidor e estudar os investimentos, certamente já terá uma boa ideia de quais estratégias pretende adotar na hora de investir.


E a dica para quem está começando e não quer errar é ater-se a elas e não negligenciá-las.


Se seus objetivos incluem renda passiva na terceira idade e benefícios fiscais, por exemplo, você deve diversificar seus investimentos, priorizando aqueles que trazem melhores rendimentos a longo prazo.


É o caso da estratégia adotada pelo Plano ARCA Grão, criado e difundido por Thiago Nigro (O Primo Rico). Trata-se de um plano de previdência privada no qual o patrimônio é alocado em 4 classes de ativos: ações locais, fundos imobiliários, renda fixa e ativos internacionais representados por ETFs.


Por ser uma previdência privada e ter a composição dessa forma, o ARCA é interessante para quem busca pagar menos impostos com investimentos e ter rentabilidade a longo prazo.


Esse é um exemplo de como investir em produtos que estejam alinhados com a sua estratégia.


Como começar a investir: erros para evitar.


Agora que você já sabe como começar a investir, veja alguns dos principais erros que devem ser evitados.


Investir impulsivamente.


Investimento é algo sério, que demanda estudo e paciência. Os players de maior sucesso nunca investem por impulso, por isso nossa dica é que você observe esse detalhe.


Aplicar seu dinheiro em algo que você não tem certeza, só porque está na moda ou porque o preço está interessante, é um erro que pode custar muito caro.


Não diversificar.


Outro erro comum de quem está começando a investir é alocar todo o dinheiro num único ativo.


Por mais estável ou lucrativo que ele seja agora, é um erro grave porque esse cenário pode mudar e você pode comprometer todo o seu patrimônio. Especialmente se você está investindo sozinho, sem auxílio de assessores ou de gestores de fundos.


Felizmente, proteger-se disso é simples: diversifique seus investimentos e na dúvida conte com especialistas. Tendo em mente suas estratégias, objetivos e perfil do investidor, fazer essa diversificação torna-se mais fácil.


Investir sem estratégia.


Quando investimos sem um objetivo claro, podemos ter dificuldades em desenhar uma estratégia.


Isso faz com que investidores iniciantes se percam e tomem decisões equivocadas, como vender um ativo ao menor sinal de queda, ou não saber onde investir. Ficar perdido nesse mar de grandes tubarões não é nada indicado. Você seguramente perderá dinheiro.


Mas a notícia boa existe: para evitar perda de dinheiro, basta delimitar uma estratégia e aplicá-la em suas decisões. E se você tem dificuldade ou pouco tempo para criar uma estratégia e escolher os ativos adequados para ela, pode contar com uma assessoria de investimentos.

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