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No ano passado, a ferramenta maliciosa foi detectada também na América do Norte. Em 2022, causou prejuízo de 1,5 milhão de euros (R$ 8,3 milhões na cotação atual) a um banco na Alemanha .
A quadrilha brasileira prefere aplicar golpes em empresas que movimentam valores expressivos, diz o chefe de pesquisa da Kaspersky na América Latina, Fabio Assolini.
Para ele, a gangue tem em mãos um dos mais avançados vírus para roubo de cartão no mundo.
O Prilex também vende sua tecnologia a outros grupos. A Kaspersky investiga suposta oferta de US$ 13 mil (R$ 67,7 mil) pelo vírus que afeta maquininhas.
Hoje, as principais gangues de cibercriminosos no mundo atuam bloqueando informações de grandes corporações para pedir resgates bilionários —esse sequestro de dados é chamado de ransomware. Com isso, os brasileiros ganharam projeção mundial no negócio menos lucrativo de golpes de cartão.
Procurada, a Polícia Civil do estado de São Paulo não informou desde quando investiga o Prilex.
Golpe inédito.
Para o consumidor, a fraude começa com a mensagem "ERRO APROXIMACAO (sic) INSIRA O CARTAO (sic)". Apesar dos erros de ortografia, a falha na maquininha causada pelo Prilex é um feito inédito, segundo a Kaspersky.
Folha Mercado.
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Os pagamentos por aproximação usam tecnologia NFC (Near Field Communication), e cada uso do cartão gera um código identificador próprio. Caso a informação seja interceptada por criminosos, não poderá ser utilizada em outra ocasião, o que dificulta clonagens.
A gangue brasileira contornou essa segurança com engenharia social. O malware induz o cliente a fazer o pagamento com a inserção do chip na maquininha.
Daí em diante, a quadrilha aplica o esquema da compra fantasma, que a Folha já havia explicado em outubro.
O número de detecções do novo vírus em atuação ainda não é alto, o que pode indicar que ainda está em teste, de acordo com a Karpersky.
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